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Eight beautiful years.

Foram oito anos.
Continuam sendo.
O tempo está correndo, e os anos hão de continuar, anos e anos pela frente - e eu estarei aqui, contigo. Sempre.
Quantas brigas, quantas frias, quantas risadas - ah, as risadas, as melhores -, quantos choros, conselhos. Quanto tempo.
Oito anos.
Ah, oito anos em que eu fui muito feliz, com você.
Minha amiga - a de sempre.
Sei que sou uma idiota e que faço tudo errado, sempre, mas não, eu não irei deixar esses oito anos em que passei com você morrer, simplesmente acabar, assim... do nada. Nunca.
Foram uns dos melhores anos da minha vida. Acredite.
Carnavais, ah, os carnavais. Tradição passar a semana de carnaval em sua casa. Sua mãe fazia MARIA-CHIQUINHA na gente antigamente pra irmos pro nosso carnaval, aquele cheio de espuminha e aqueles axés - os incansáveis axés que dançávamos pulando (omg, eu dançava aquelas músicas, as mais broxantes possíveis, rs.), éramos tão felizes naquelas semanas carnavalescas...
Sem dizer nossas brincadeiras.
Nossas casas de Barbie, nós passávamos HOOOOOOOORAS montando os cômodos. Cada detalhe. Me lembro nitidamente.
Quantos brigadeiros foram feitos até hoje? OMG.
Sempre que saíamos nossas roupas eram iguais, mas de cores diferentes. Sempre assim.
Nossos perrengues, nossas caídas de bicicleta sempre foi sua. Você sempre caía, rs.
Foram oito anos, cara.
Eu não sei exatamente o tamanho desse amor por você, esse amor de amiga. É puro.
Nesses oito anos deu pra crescer bastantinho esse sentimento, não? Pois é.
Cresceu.
Continua crescendo.
Não quero parar isso. Deixa continuar, nossa amizade. Nossa linda amizade.
Uma amizade retardada, sem noção, mas uma amizade.
Uma amizade que estou disposta a tudo.
E esse texto é dedicado à ela.

À você, Cássia.

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