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FUCKING SHIT.

Well, well, são 02:56 da madrugada, não tenho nada pra fazer, me encontro numa insônia maldita e enfim, resolvi escrever mais um texto inútil meu.
Queria deixar bem claro que meu blog é uma merda e que não pretendo agradar ninguém, não pretendo enchê-lo de textos lindos, fofos, blá blá blá. Não.
Se um dia ou outro aparecer algo cute, ok, se no dia seguinte eu estiver uma vaca e quiser escrever coisas egoístas, ruins, blá blá, escreverei.
Tipo, agora, nessa madrugada inútil de terça-feira,- ou melhor, não é mais terça né? Passou da meia-noite, já é quarta-, estou a fim de escrever sobre qualquer coisa, tudo que vier na minha cabeça, que pelo jeito não serão coisas nada legais, ou enfim. Aí vai.


Terrível achar que quando se está fazendo o certo, aparecer MILHARES de outras coisas que você nem imaginava que era necessário a ser feito. E então, você faz tudo errado. E então, chutem a ovelha negra.
Me dêem um tempo, eu preciso de um tempo, as coisas não são assim, nada acontece do nada, nada muda de repente. Eu juro estar tentando, mas ainda é difícil, sejam pacientes, sejam compreensíveis, reconheçam.

Tenho me desligado demais do mundo, das pessoas, tenho me isolado. Não sei se isso é bom ou ruim. Um pouco de cada, eu diria. Tenho me isolado dos meus deveres - a escola, por exemplo, preciso pegar firme, logo. Preciso pensar em mim, preciso parar de achar que tudo ficará bem, que as coisas se acertarão, preciso sair dessa utopia e pensar em mim, logo, afinal, ninguém pensará por mim, será sempre eu e mais eu. Suelen e mais Suelen. Ninguém mais.
Preciso sacudir minha vida, ajeitar as MINHAS coisas, preciso me mexer.
Está me cansando tentar agradar a todos, tentar deixar todos felizes, e eu? Quem me fará feliz? Quem lutará por mim?
Cansativo, não?
Desculpem-me todos, por as vezes (ou sempre, enfim.) ser assim, estou no meu tempo de tentar crescer. Já disse, tenham paciência. Acalmem-se.

Preciso começar a pensar no meu futuro, em mudar, mudar de vida, cidade, país. Sim, pois não planejo passar minha vida aqui, mofando. Pretendo sair o mais rápido desse lugar escasso de oportunidades, a mesmice de sempre.
Quero coisas novas, pessoas novas. Quero fazer minha faculdade, uma bela faculdade. Quero crescer profissionalmente, ser alguém.

Ando precisando me distrair muito, minha cabeça anda tão mexida, tão cheia de merdas, tão confusa. Preciso de um tempinho pra mim, um tempo comigo, sozinha. Mas isso é o engraçado, porque se fico um pouco que seja no meu mundo, sozinha, me sinto... sozinha. Estranho.
Muito estranho.

Não sei mais o que pensar, não sei como agir.
Ok, virarei a pedra, a tão sonhada pedra.
Quem me dera...

No livro do Pequeno Príncipe diz que se você cativa algo, você é eternamente responsável por aquilo... pois bem, me cativaram algumas vezes, não vi o resultado. O Pequeno Príncipe havia cativado a raposa, ele era responsável por ela, ele a amava.
Mas como sempre, aquilo aconteceu num livro. Num livro que deveria servir de lição para "gente grande", mas que por fim, não passou de um livro, caso contrário, as pessoas não cativariam as outras pra no fim... largá-las.
Não sei se o que estou tentando passar está sendo "entendível', mas enfim, não era pra ser.

Amanhã tenho aula.
Educação Física, Português, História.
Quarta-feira é o melhor dia, são as melhores aulas. Adoro.

Fico pensando quando o Rodrigo for embora da escola, quando ele não for mais dar aula, no fim do ano...
Será horrível, me apeguei tanto, sem sombra de dúvidas ele foi e sempre será o melhor professor que eu tive. Não só como professor, mas como pessoa mesmo, cara, ele é tão perfeito. Foda-se o que acham, se eu pago muito pau pra ele, mas cara, o eu posso fazer se ele é de verdade... perfeito? Meu, eu viajo muito nas aulas dele. Ok, pararei de falar nele, chega de pagar pau. rs.

Oasis, irei falar sobre Oasis.
Cara, como eu amo esses filhos da puta - literalmente.
Como já disse, eu amo a arrogância, o sarcasmo, ah, como eu amo aquele sarcasmo. Liam, Noel, meus bebês de quase cinquenta aninhos KKKKK. Eu daria tudo e mais um pouco pra poder um dia ir no show deles. Shit, shit, shit.

Engraçado, eu falava a mesma coisa há uns dois anos, quando eu gostava de Chris Brown - sim, eu já gostei de Chris Brown, maôe. Era legal, quando eu gostava dele, mas foi ruim, muito ruim saber que seu ídolo é um monstro. Foi um choque, um grande choque pra mim, acho que seja isso que me fez afastar, e enfim, esquecer. Fiquei um tempo sem ídolo algum, sem gostar de verdade de alguma banda, cantor... enfim, mas aí, a burra aqui foi se "apaixonar" justo por dois caras, os mais filhos da puta de todo o mundo, ai Jesus, fala sério. Mas fazer o que? Eles são uns nenis, e pelo menos são sinceros... e sarcásticos, ihihihihihi, adoro. Mas vemk, se você tivesse um pai que enchia a cara e batia na sua mãe e em você, eu duvido que não iria crescer amargurado com raiva do mundo e mais um pouco. RISOS. Não reclame.

Blá, chega, né? Irei dormir, tenho que acordar simplesmente às 6:25 amanhã, e já são 03:33, risadarisada. Irei dormir muito bem, obrigada.

Boa noite.

Welcome to reality, sweet girl.

"Nascemos sozinhos, morremos sozinhos. Não sei por que temos que achar que precisamos das pessoas para viver." - já dizia meu professor de história, Rodrigo.
Não sei por que, mas tenho me sentido sozinha, apunhalada por todos. É como se eu não tivesse mais a quem recorrer, é como se não houvesse mais um ombro amigo pra chorar. É como se tudo que eu acreditava tivesse virado poeira, é como se eu me encontrasse, enfim, na realidade. A dura realidade.


O que enfim, é o amor?

"O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação."

Amor. O que é amor? Eu já amei? Já cheguei perto de amar alguém?
Sinceramente, eu acho que não. E por que? Não sei, na verdade. Talvez seja porque tudo foi uma brincadeira, nada foi de verdade, foram apenas teatros, eu era apenas um fantoche - um fantoche na mão de um alguém, alguém que soube direitinho brincar comigo, me fazer acreditar em tudo, e como todos brinquedos, fui deixada de lado. Esquecida. Talvez seja porque eu não consiga mais acreditar em um amor - estranho pensar nisso em plenos dezesseis anos, não? -, talvez eu já tenha acreditado nele, mas aí o coração rachou... quebrou, não tinha como restaurar, o coração que ama, não é? Pois bem, como eu amaria sem um coração? Fiquei desolada, em consequência, não acredito mais no amor. Não por enquanto, não agora, não nesse segundo. Quem sabe daqui um minuto eu acabe acreditando nele?
Amor existe? Não sei, já disse que acho nunca ter sentido. Posso ter sentido algo parecido, algo que se aproximasse do amor, mas amor, amor mesmo, I don't think so. Quem enfim eu amaria? Quem foi capaz?
Amar é intenso demais, não tem como sair amando qualquer um. Então me pergunto: "Irei amar quem? Quem será digno deste sentimento tão forte, lindo, imenso?".
As pessoas me fizeram chorar, elas estilhaçaram o que chamam de coração, tenho tentado reconstruí-lo, e não digo isso só por uma relação "amor HOMEM x MULHER", digo isso por tudo, por cada coisa que venho vendo, percebendo, tenho ficado mal. Tenho acreditado cada vez menos. Triste isso, não?

Lindo de se ver em filmes aqueles casais que se amam. Aquele rapaz que manda flores à sua amada. Aquele casal perfeito, aquele casal que exala amor, aquele casal que você vê de cara que eles não precisam de mais nada, um tem o outro, o necessário para tudo. Eles se têm, de que mais precisariam? Um ama o outro, amor, amor de verdade...
Acordando...
Aquilo era um filme.
Talvez eu não queira amar ninguém. Talvez fosse melhor não sentir nada.
A pedra, tome a pedra como exemplo, ela não sofre, ela não sente, ela é feliz, ali, paradinha na dela. Dura.
Queria ser uma pedra...
Um cubinho de gelo...

queria ser amada.


E de repente tudo mudou...

Antes eu o via como uma pessoa qualquer, indiferente. Era sempre assim 'oi' 'tchau', só isso. Nada mais que isso.
Mas um dia isso começou a mudar.
Eles saíram do 'oi' 'tchau'. Agora eles falavam de outras coisas, apenas como mais amigos e não só conhecidos de 'oi, tchau'. Amigos que conversavam sobre relações passadas, música, coisas toscas, sobre qualquer coisa. Amigos, ué.
Foi quando essa amizade saiu do 'virtual' e foi para uma sexta-feira, à noite, com algumas garrafas de vinho e Jurupinga, e foi lá que ele fez uma promessa. A promessa que toda garota sonha em ouvir. Mas eu não acreditei, não mesmo. Eu já havia escutado aquilo antes, não tinha por que ser diferente, ali, naquela sexta-feira, os dois com um leve teor de álcool no sangue. Eu preferi fingir que não tinha acontecido. Mas não deu certo, ele me lembrou no dia seguinte, de tudo que ele tinha falado, prometido. Eu ainda não acreditei, preferi deixar. Ele era meu amigo, não queria perder isso. Ok.
Dias se passaram. Onze de Junho, tardezinha de quinta-feira, eu fiz uma escolha. Eu iria conversar com ele. Falei tudo, dos meus medos, dos meus receios, tudo mesmo. Resolvi dar uma chance, novamente. Uma chance pra ele, uma chance pra nós... uma chance pra mim.
De repente tudo mudou, num estalar de dedos. De repente aquele garoto que não tinha significado algum em sua vida, se torna o centro das atenções. De repente você se pega pensando nele. De repente tem um texto pra ele no meio das suas coisas. De repente aquela música te lembra ele. De repente seu sorriso mais bobo é pra ele. De repente teus olhos brilham quando encontram os dele. De repente você olha para trás e compara o que ele era antes e o que ele é agora pra você, e então você para no tempo, confusa. Ei! Ele era apenas mais um que passava na rua e você cumprimentava, não era? Era. Era. Não é mais.
Agora ele é aquele que você encontra na rua e sai correndo pra pular em teus braços e dar-lhe um beijo, olhar em teus olhos e abrir mais um daqueles sorrisinhos idiotas. Agora ele é simplesmente... o teu amor.