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jantar para um

com um peso morto em seus ombros, às 23h30 pôs-se a fazer uma janta para dois.
apenas uma metade se comeu, a outra, já fria, em cima da mesa repousou a noite inteira. 
deitou-se, aos prantos, querendo vomitar toda a comida que com tristeza comera, querendo vomitar toda a dor que em seu peito jazia e apertava. 
pensava no quão injusto tudo aquilo era. só queria que por um minuto aquilo cessasse, lhe desse paz. 
os olhares estavam parte do tempo vazios, a outra parte eles não se encontravam. 
ao meio de tantos pensamentos e enjoos de tristeza, dormiu, mais uma vez, para acordar no dia seguinte e colocar-se de pé, sem paz!, essa viria mais tarde. 

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