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Mas no fim, tudo passa, não é mesmo?

Escrevi esse texto há um tempinho atrás, por motivos maiores, mas fiquei com vontade de postar, afinal eu gosto bastante deste texto. Na verdade, pensei que nunca iria publicar isso, mas ah, que se foda. Aí vai..

E o dia se torna um século, e a tristeza aparenta tomar todo o meu coração. A respiração enfraquece, o corpo cansado amolece. Impossível levantar-me. O sorriso que se torna em meus lábios, completamente falso. O olhar amargurado. A faca que penetra em meu peito, toda vez que lembro que estou sem você. A dor se abrigou em meu coração depois que você fez a sua infeliz escolha, a escolha de se afastar... pra sempre. Eu te amo, e isso não foi o bastante para manter você sobre meus braços. Eu te amo mais do que amo minha própria vida, e também... não foi o bastante. E agora, acordarei todos os dias, iludirei a mim mesma a cada segundo da minha vida que estou bem sem você. Mas às vezes a dor vem com tanta força em meu peito, que não há força para iludir a mim mesma. Chego a desistir... desisto. Mas paro e penso que você não vale tudo isso, então, tento erguer a cabeça e pensar nos meus amigos, na minha família, naqueles que realmente me amam e sempre vão estar comigo, pra sempre, para qualquer situação, qualquer barreira... para tudo. Tento pensar nos momentos bons em que vivi, tento pensar que um dia eu serei feliz de novo. Se quer saber, eu tento SIM pensar... quer dizer, pensar não... SONHAR em que um dia você se tornará a pessoa que eu pensei que fosse, aquela pessoa verdadeira, aquela pessoa que dizia me amar – e eu acreditava, pena que não passava de uma mentira-, aquela pessoa que eu contava os segundos para estar perto. Enfim, pelo menos sonhando eu tenho um motivo para respirar. Mas esse amor ainda corroí meu peito, de um jeito inexplicável, de um jeito assustador. Um amor tão profundo, que a cada movimento machuca.

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