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O que enfim, é o amor?

"O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação."

Amor. O que é amor? Eu já amei? Já cheguei perto de amar alguém?
Sinceramente, eu acho que não. E por que? Não sei, na verdade. Talvez seja porque tudo foi uma brincadeira, nada foi de verdade, foram apenas teatros, eu era apenas um fantoche - um fantoche na mão de um alguém, alguém que soube direitinho brincar comigo, me fazer acreditar em tudo, e como todos brinquedos, fui deixada de lado. Esquecida. Talvez seja porque eu não consiga mais acreditar em um amor - estranho pensar nisso em plenos dezesseis anos, não? -, talvez eu já tenha acreditado nele, mas aí o coração rachou... quebrou, não tinha como restaurar, o coração que ama, não é? Pois bem, como eu amaria sem um coração? Fiquei desolada, em consequência, não acredito mais no amor. Não por enquanto, não agora, não nesse segundo. Quem sabe daqui um minuto eu acabe acreditando nele?
Amor existe? Não sei, já disse que acho nunca ter sentido. Posso ter sentido algo parecido, algo que se aproximasse do amor, mas amor, amor mesmo, I don't think so. Quem enfim eu amaria? Quem foi capaz?
Amar é intenso demais, não tem como sair amando qualquer um. Então me pergunto: "Irei amar quem? Quem será digno deste sentimento tão forte, lindo, imenso?".
As pessoas me fizeram chorar, elas estilhaçaram o que chamam de coração, tenho tentado reconstruí-lo, e não digo isso só por uma relação "amor HOMEM x MULHER", digo isso por tudo, por cada coisa que venho vendo, percebendo, tenho ficado mal. Tenho acreditado cada vez menos. Triste isso, não?

Lindo de se ver em filmes aqueles casais que se amam. Aquele rapaz que manda flores à sua amada. Aquele casal perfeito, aquele casal que exala amor, aquele casal que você vê de cara que eles não precisam de mais nada, um tem o outro, o necessário para tudo. Eles se têm, de que mais precisariam? Um ama o outro, amor, amor de verdade...
Acordando...
Aquilo era um filme.
Talvez eu não queira amar ninguém. Talvez fosse melhor não sentir nada.
A pedra, tome a pedra como exemplo, ela não sofre, ela não sente, ela é feliz, ali, paradinha na dela. Dura.
Queria ser uma pedra...
Um cubinho de gelo...

queria ser amada.


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